quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Desventuras em Arton: Gnu resolve problemas!

Como eu havia prometido, vou tentar fazer algumas tirinhas para ilustrar algumas situaçoes engraçadas que passamos na nossa mesa de jogo. Eu não sei se ilustra o quanto engraçado foi a situação mas ta ai... segue uma tirinha. Conforme vou aprendendo a mexer no programa que eu usei, vou melhorando a qualidade das tiras.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Diário de Bront: segunda página 


Primeira semana de viagem...

   Depois do combate feroz  da noite passada, decidimos levantar acampamento e sair em viagem. Começo a duvidar do nosso bom senso ao fazer tal coisa. Pegamos uma frente fria muito severa.  Acordamos todos nós mal, dormimos muito mal essa noite...

Doenças, malditas doenças...

   Bellaras acordou muito mal, acho que a friagem fez muito mal para ele. Eu começo a sentir uma coriza e o corpo doendo. Mandrake fica rindo a noite... Mas escutei ele chiando a noite...

Khrolm salvando a nossa pele.

   Depois de andar por umas trilhas tortuosas pelas montanhas, Khrolm achou uma fenda. Ela nos abrigou muito bem, Bellaras parece estar falecendo. Eu me sinto muito mal, mas tento manter a compostura. Eu sempre tratei meu corpo como uma ferramenta, algo a ser melhorado e trabalhado... nunca passei por uma situação tão difícil quanto essa. Começo a tossir... acho que vou piorar.

Noite do cão.

Passamos uma noite infernal. Tivemos que esconder de uma tempestado embaixo de um tronco de arvore. Bellaras está tomando um chá com o Mandrake, daqui a pouco eu vou pegar a tigela. Preciso disso... Sinto minhas forças minando. Khrolm e Thorim estão firmes, às vezes vejo Khrolm olhar para gente com certo desepeito. Ele é muito resistente...   

Melhoras, até que enfim.
   Bellaras tem uma recuperação impressionante, Mandrake também. Caminhamos um pouco até encontrarmos uma vila. A principio queria avançar à surdina, mas Thorim resolveu por si só chegar de uma vez na vila. Mandrake conjura uma armadura etérea ao redor de seu corpo, o que a principio é visto com suspeitas pelo líder dos aldeãos que vem a frente. Mandrake e Thorim começam a conversar, fico impressionado com a forma qual a qual eles convencem e conquistam a confiança dos aldeões. Fomos muito bem recebidos, o pouco da doença que ainda tínhamos foi curado nessa noite. O líder dos aldeãos nos disse que ali era um posto avançado para os mineiros. Ele nos contou que os anões que estamos procurando passaram por ali, a alguns dias atrás. Ele nos informou que tem sido importunado por kobolds. Partimos no dia seguinte rumo às minas.

O doce calor da vitória!

Tivemos um combate muito intenso, os tais kobolds nos emboscaram. Chegamos a uma estrada, perto de duas rochas que tinha um elmo enterrado no chão com uma pedra, coberto por uma cota de malha velha. Acredito que muitos possam ter caído nessa armadilha... Eu espreitei o lugar e percebi a emboscada, Khrolm também preparado para o combate.
Thorim levou uma pedrada na cabeça, desculpem, mas eu ri do barulho da pedra na sua cabeça. Prepararmo-nos para o embate.
Rapidamente consegui derrubar um oponente enquanto outro se investiu contra mim. Consigo ver o que parece ser o líder dos Kobolds atacando Khrolm, um leve sorriso... Certamente ele não sabe o que o espreita.
O combate é rápido, mas encontro um nanico muito esperto. Vejo Bellaras conjurar uma magia muito bonita, ao redor de seu corpo surge uma armadura etérea. Mandrake faz o mesmo.  Eu não consigo derrubar o kobold e ele me arranha com sua lança. Desarmo o escudo e a lança e derrubo-o. Um amigo dele vem ao meu encontro, eu atiro uma lamina no olho dele. Meus shurikens, precisos e leves... Acerto o olho do nanico. Durante minha luta consigo ouvir Krholm lutando, escuto o que parece ser metal rompendo a carne. Olho para o lado e vejo Bellaras conjurando um raio, mas o inimigo é mais esperto e consegue fugir do raio que escapa pelos dedos do meu amigo elfo. Vejo que alguns kobolds estão caídos pelo chão, parece uma magia de sono lançado pelo Bellaras.
   Mandrake parte para ajudar Khrolm, vejo Thorim deitado. Mandrake tenta ajudar Khorlm com os inimigos que o cercam.
Khrolm está em apuros, muito machucado e parece estar perdendo suas forças, eu me aproximo e derrubo a montaria do lider. Khrolm finaliza o chefe dos kobolds.
   Vejo meus companheiros, Mandrake meio machucado, Bellaras deitado no chão, acho que ele esta delirando com os ferimentos, e Thorim.
Corro pra ajudar o meu amigo anão, consigo parar o sangramento…
   A noite, nós descansamos. Por um momento achei que Bellaras ia bater as botas... mas o elfo se recupera quase que milagrosamente. Depois de um tempo, Thorim se levanta, faz uma oração para Moradim e nossas feridas são curadas.
Hoje, foi um bom dia...




 Diario de viagem, viajando em grupo...


Encontrei um grupo de pessoas bem interessante, em uma taverna. Meu mestre tinha razão, nesses lugares a comida é forte e a ânsia de aventura brota pelo ar. O enjoo dos temperos já passou, há dois dias caminhamos pelas montanhas. As pessoas que viajam comigo são:

Mandrake: sujeito legal. Primeiro que eu conheci do grupo, logo vi que gosta de chamar a atenção. Mas, apesar da mania de querer parecer, é uma pessoa muito sábia, vivida. Entendi na hora que conversávamos com Crom que eu poderia ofendê-lo ao oferecer minha assistência, tenho muito que aprender com ele...

Thorim: um anão. Esse reza para um Deus todos os dias, sua presença é reconfortante. Sinto que ainda vai ser importante para mim algum dia.

Bellaras: elfo. Nunca havia interagido antes com um Elfo. Ele é bastante estudioso, percebo que todos os dias ele lê seu livro antes de dormir. Já vi ele proferindo palavras magicas. “As palavras têm poderes”, já dizia um velho ditado no meu monastério. Seu corpo é frágil, ele sempre fica pra tras junto de Mandrake. Mas eu vou ficar por perto deles, posso ajuda-los quando e se falhar suas magias.

Crom: esse é bruto. É um homem de maneiras rudes mas já o observei limando suas armas. Sua forma física é formidável, nota-se que desde jovem ele teve um treinamento marcial. Talvez um pouco de educação fizesse bem para o coitado... mas vai ser bom combater ao seu lado. Ele tem um dom para o combate, está sempre alerta. Outro dia, durante a minha vigília eu deixei cair um bule. Ele já levantou-se empunhando sua espada pronto para o combate. Quase matou o Mandrake de susto.
Encerrarei meus relatos por hoje... Espero continuar preenchendo meu diário conforme for avançando pelo território. Estamos indo em direção a algumas ruinas, onde alguns anões de Moradim sumiram. Com sorte, lá vai ser onde o castelo que Bellaras disse que foi engolido pelas montanhas. Ele confia em suas fontes, então espero que a viagem seja frutífera.

Terceiro dia, combate frenético, ponte caída joelhos doloridos...
Passamos por uma ponte muito velha. Eu fui o primeiro a passar, estendi uma corda para meus amigos. Crom foi o ultimo a passar e caiu da ponte. Quando voltarmos, vamos ter que passar por outro lugar.
Crom feriu os joelhos, mas Thorim o curou. Fascinante os poderes de um clerico...
Durante a minha vigília, fomos atacados. Um grupo de orcs. Eu subestimei meus inimigos, parti em fúria e deixei um ponto fraco na minha guarda. Tomei um golpe muito forte.
Tinha razão meu pai, lutar no mundo se provou um desafio. Eu devia ter avaliado melhor minhas opções ao invés de querer aparecer para meus amigos. Thorim se provou um verdadeiro amigo, me salvou da morte iminente. Eu fui lerdo, eu fui despreparado, eu fui burro. Já mais deveria ter me afastado do grupo e atacado com tamanha imprudência. Os deixei desprevenidos, preocupados comigo caído no chão e ter causado a nossa ruina. Da próxima vez... Da próxima vez eu serei mais prudente. Crom está gritando em fúria, com o sangue dos orcs pelo seu corpo. Proxima vez... Lutarei mais ao seu lado. Posso flanquear os inimigos enquanto ele desfere seus ataques poderosos.

Thorim... Eu estava certo. O anão me ajudou, não vou esquecer o que ele fez por mim...


Aviso aos navegantes!!!

A partir de hoje e todas as terças subsequentes vai ter aqui no blog uma nova sessão: Diário de Bront.

Bront é meu personagem monge humano na campanha do nosso novo mestre de jogos, o Pedro Paulo. Começamos do zero essa campanha então a forma como eu vou descrevendo nossas aventuras vai ser na visão de Bront.
Ainda sobre o grupo vou fazer, em forma de rage comics, as furadas da nossa mesa. Os pontos mais engraçados eu vou tentar retratar em forma de tirinha, enquanto que o diário de Bront é uma visão mais "séria" da coisa.

Essa semana, excepcionalmente teremos duas "páginas" do diário, a da semana passada e a de ontem.

Divirtam-se...