terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O fim de um companheiro

Uma perda

Vamos deixar algo claro nessa nossa conversa, eu não gosto de dramas, mas uma parte da história que lhes contarei agora esta marcada com a queda de um companheiro. Sim, Bront. Ele nos deixou. Eu apesar de ter consciência de que diariamente arriscamos nossas vidas, nunca espero a queda de um companheiro. Imaturidade? Talvez, mas por mais que se planeje, a grande verdade é que a morte nos desperta para os riscos desse mundo e nos traz um amargo aprendizado. Mas, foi para isso que resolvi partir de minha bela Silverymoon, para aprender e me tornar um grande mago, então vamos aos fatos. Irei contar-lhes como essa história aconteceu.

O Acampamento ORC




Passamos por um combate vitorioso contra uma grande horda de Orcs (sim, nós enfrentamos muitos meu amigo e nos vimos mais uma vez vencendores). Foi uma vitória muito importante pois alem de recursos, ela nos trouxe esperança para conseguirmos voltar a civilização. Eu utilizei as minhas técnicas de combate nas criaturas (a mão do aprendiz) e também um dos poderes da magia de necromancia para colaborar na luta contra os ORC´s.

Como a vida é engraçada, o anão, servo fiel de uma divindade boa foi o que mais sentiu o poder da necromancia e teve a sua carne restaurada. O pequenino, embora possua um bom coração, foi um dos que mais se comportou como um demônio (no sentido metabólico, de recuperação é claro...) ao receber a cura infernal. Sem dúvidas ficarei de olho nele para perceber se os efeitos dessa magia trarão consequências em seu comportamento ou ate mesmo em sua fé. Um caso muito interessante diga-se de passagem.

Bront e Krolm demonstraram mais uma vez habilidade em combate. Trabalharam juntos na frente de batalha e fizeram um trabalho fantástico. Eu sinceramente não sei ainda se ele percebeu que o fato de ele ficar grande é resultado de uma magia de transmutação. Quando Krolm entra naquele estado de fúria, acho que ele não consegue perceber muita coisa a não ser o inimigo em sua frente. A magia de aumentar pessoa funcionou fantasticamente bem nele e isso eu confesso me traz uma traz uma leve realização. Acredito que posso desenvolver grandes feitos com essa escola.

Os Sobreviventes

Encontramos no acampamento algumas crianças e um velho. Ele nos contou que os orcs estavam atrás "dela". Eles diziam isso enquanto saqueavam a sua vila e matavam as pessoas brutalmente. Imagino que seja a mulher (ou criatura) que soltamos na mina ou castelo (seja la o que for). Não sei se isso foi certo ou errado, mas, agimos como grupo e libertamos a jovem. O tempo dirá se isso foi certo ou errado.

Partimos ao Sul, descendo o rio. Caminhamos muito e as crianças e o velho nos atrasaram. Lá estava eu, com um dilema moral. Mais uma situação de aprendizado, mas, diferentemente da magia esta lição era mais difícil. Eu, racionalmente coloco o nosso grupo em primeiro lugar e sei que eles nos atrapalhavam. Inicialmente tentei ajudá-los, mas logo percebi que eram um peso, um fardo. Resolvi me manter calado e deixar que a situação nos levasse até o insustentável para que possamos em grupo tomar uma decisão. 

O Grande Urso

Krolm resolveu caçar um urso. Ele já deve ter enfrentado uma besta dessas antes. E com isso ele achou uma caverna e resolvemos ajudá-lo a caçar a criatura. Adotamos a mesma tática de sempre, o bárbaro e o monge indo na frente em total silêncio e com isso se distanciaram de mim. Em seguida, tudo que ouvi foi o barulho de combate e a grande besta rugindo em fúria (me refiro ao urso e não ao bárbaro). Corri, e quando cheguei vi krolm em fúria decaptar o grande urso cinzento. Uma criatura fantástica, bela, uma grande e poderosa maquina de matar. Mas, foi ai que percebi que Bront estava caído. Corri para tentar ajudá-lo com a minha cura infernal, porem, antes mesmo de evocar o poder negro, percebi que já era tarde. O urso o feriu mortalmente.

Nosso companheiro caiu. Tínhamos muita comida, abrigo, mas aquela noite não foi feliz. Eu e o anão enterramos Bront enquanto o feiticeiro mais uma vez demonstrou a sua frieza para com o grupo. Mandrake sem dúvidas é uma pessoa estranha e eu ainda não confio nele. Acredito que somos uns pelos outros (principalmente nessa situação de sobrevivência). O fato é que existe uma parte leal em mim, e apesar de ter vivido pouco tempo com o monge, eu o respeitava. Assim fizemos as ultimas homenagens ao falecido. Que ele encontre paz.




O Rio gelado

Descemos novamente rumo ao Sul e nos deparamos com um grande rio gelado. Krolm começou a construir uma espécie de jangada. Ele não possui muita habilidade com "carpintaria", porem é nossa unica opção e mais uma vez depositei minha confiança nele. Até aqui, ele havia feito muito com seus conhecimentos de sobrevivência, combate e acredito que ele poderia nos ajudar a cruzar aquele rio. 

Após o termino do que parecia ser uma jangada, o clérico de Moradim disse que iria voltar para resgatar as crianças e o velho. Lembra que eu disse que iria me manter neutro e deixar que os fatos levassem a um fim do nosso fardo? Sim, eu me mantive calado novamente. Isso era uma escolha de Thorim, e se ele quer arriscar sua vida para salvar o velho e as crianças, que ele faça por sua conta e risco. Apesar de saber que uma possível queda do anão iria nos enfraquecer mais ainda, eu não poderia fazer nada. São escolhas e ele fez a dele.

Resolvemos então atravessar o rio gelado. No meio do caminho, a água começou a entrar na pequena embarcação e nisso resolvi com o escudo de Throrim ajudar a retirará-la, jogando-a para fora. Péssima decisão, pois com isso entramos em um desequilíbrio naval, uma espécia de perda de controle ou equilíbrio da jangada e com isso o anão caiu na água. Krolm ajuda o pequenino e o tira do rio gelado, porem estávamos a deriva, deixando o velho e as criança a sua própria sorte. 

Os Elfos

Após descermos rio abaixo, o bárbaro em fúria novamente salta e nada até as margens do rio gelado e de lá tenta nos puxar. Mandrake e eu tentamos nos segurar na corda, mas por fim, acabamos caindo na água também. Krolm volta e nos ajuda a chegar a margem. Assim que me levanto, percebo dois grupos em combate, sendo um deles compostos de elfos e o outro de bugbears. Não penso duas vezes, invoco os poderes da escola de conjuração, levanto a minha armadura arcana e em seguida me preparo para ajudar meus irmão elfos.

Sem dúvida agi sem pensar. Acho que a confusão toda no rio me deixou com o sangue quente (apesar do frio das águas). Enfim, não da para ser racional o tempo todo... 

Continua...









A Batalha Sangrenta

Continuando, Seguimos rumo ao sul, pois a leste não tinha mais volta, já que a ponte se partiu. Descemos e coincidentemente seguíamos os mesmos passos dos orcs. Na primeira noite achamos uma fenda entre as rochas e conseguimos passar a noite. Não achamos animais ou plantas.. Nossas rações estavam acabando e a noite estava mais fria que a anterior. Seguimos viagem em direção ao sul e este dia foi pior ainda. Não encontramos lugar nenhum para passar a noite, muito menos algum tipo de animal ou planta. No desespero, estava no final da tarde, mas resolvi procurar um pouco mais por um lugar para passar a noite, enquanto isso Bront e Thoren começou a levantar um pequeno muro de pedras..

Voltei já anoitecendo sem encontrar nada, a não ser no fim do horizonte um ponto de luz.. Era um grupo passando a noite em um ponto muito distante, aproximadamente 1 hora de marcha rápida.. Pode ser o mesmo grupo que atacara a vila. Voltei e encontrei Thoren e Bront levantando o muro, e Bellaras e Mandrake batendo queixos, não se aguentando de frio. Falei pra eles sobre o grupo distante e resolvemos ir em direção a eles. Após 20 minutos de caminhada, Mandrake e Bellaras caem e eu vejo que dificilmente chegaremos no nosso destino. Resolvemos voltar para o ponto onde começamos e dar continuidade no muro que levantamos, mas Mandrake já não aguenta mais.. Bront o carrega nas costas. Bellaras também não aguenta mais e eu o carrego.. Chegamos até o baixo muro erguido exaustos.. Não tinham nem 50 cm de muro levantados ainda, mas resolvemos dormir ali, jogando os panos e o que dava para se tampar. Seríamos alvos fáceis ali, mas ou dormíamos, ou morríamos.

Felizmente, a noite se passou e nada aconteceu. Levantamos e seguimos até o local do acampamento da noite anterior. Chegamos até lá e vimos uma fogueira apagada com água, sangue, dente que segundo o Mandrake seria de um humano e rastros.. Alguns seguiam a sul, outros seguiam para o paredão da montanha. Resolvemos seguir a sul, já que o inverno pesado iria chegar em breve e nosso estoque de ração estava acabando. Após horas de viagem encontramos algumas raízes e encontrei uma caverna. O grupo estava logo a frente, algo em torno de 40 minutos. Mas, estávamos famintos e fadigados pela noite mal dormida. Não daria para batalhar naquelas condições.

Fizemos ali um cozido, com um resto de lenha que encontramos no caminho.. Tampamos a porta da caverna com a barraca de Bellaras e dormimos ali mesmo. Logo a fogueira se apagou, mas eu estava cansado e  dormi feito um javali. Pelo que soube, Thoren escutou um barulho de fora da barraca, mas meu ronco o deixou confuso sobre o barulho, ele se levantou e jogou um pano na minha cara.. Eu nem vi isso.. Realmente havia movimentação lá fora. Não entendi muito bem o motivo, mas ele quis investigar sozinho. Chegou até um pequeno buraco entre a porta da caverna e a barraca, e observou, ao olhar neste buraco, simultaneamente apareceu um olho de orc que também estava espreitando rsrs.. Ambos assustaram e o anão, dando sequência na sua sábia decisão em investigar tudo sozinho, rasgou a única barraca que tínhamos com seu machado, tentando acertar o orc. Em vão, claro.

A primeira batalha!

Com os barulhos e as movimentações acontecendo, Bront acordou, mas diferentemente do anão, ele não conseguia ver o que estava acontecendo em meio a escuridão. Mas, também diferentemente do anão, Bront agiu com sabedoria e gritou para que os demais acordassem. Nisso, acorda Bellaras e Mandrake, e logo um globo de luz se levanta em meio a caverna. Eu surdo não ouvi bosta nenhuma, mas vi o povo se mexendo e me empurrando de forma brusca, resolvi levantar já desembainhando a espada, mas com um pano na cabeça, a luz cegando em meio a caverna escura e sem entender o que estava acontecendo... Quando me restabeleci vi um orc chutando o anão pra fora da caverna e outros dois orcs tampando a porta.. Bront ataca o primeiro com um golpe, mas é recebido com uma forte espadada de outro orc e cai desacordado.

Eu corro e acerto o primeiro, Bellaras me ajuda arremessando sua espada e dá certo. Eles me golpeiam, mas estou de pé. Escuto uma flecha zunindo meu ouvido, e depois vi que era Mandrake. Estava com tanta sede de sangue que por duas vezes fui golpear os orcs e acertei o alto da caverna, e com isso minha espada trincou.. O mesmo aconteceu com Bellaras que arremessou a espada erroneamente na parede.. Lá em baixo, o anão se cura e começa a escalar as rochas.. Conseguimos derrubar o primeiro orc que caiu desfiladeiro abaixo, mas Thoren conseguiu desviar e conseguiu se manter escalando, o problema foi a espada do orc que veio logo em seguida e acertou thoren que caiu novamente morro abaixo. O anão bravamente se levanta, se cura novamente, e volta a escalar o penhasco. Mas, logo vem o corpo do segundo orc e o derruba novamente. AhueAUEHuehUEHUhe!! Thoren resolve esperar a batalha acabar lá de baixo. O último orc escapa e Mandrake faz uma daquelas gosmas nojentas e faz o maldito cair.. Eu pensei em segui-lo, mas eu não me arriscaria naquele desfiladeiro, a passar pela gosma.. Resolvi ajudar o Thoren e voltei para buscar uma corda..

Neste meio tempo, Bellaras havia jogado a magia de cura dele em Bront que se levantou e foi atrás do Orc. Mandrake desfaz a magia e Bront persegue o orc e o derruba com uma voadora. O orc também o golpeou, mas Bront se manteve acordado. Thoren curou a todos e voltamos a dormir.

No dia seguinte, seguimos e logo avistamos a uma distância de uns 600 metros o outro grupo. Mas, após a noite anterior, tínhamos apenas mais 3 rações.. Deixamos de perseguir o outro grupo e focamos em caçar algo pra comer.. Após algumas horas vimos que era inútil. Se houvesse algo, o outro grupo já teria pegado.. Nossa meta agora era abater esse grupo, por questão de sobrevivência.. Mas, agora eles apertaram o passo e estavam distantes.. Continuamos marchando e, sem lugar para dormir, passamos a noite no meio do mato, sem lugar nenhum pra dormir e comemos o resto que tínhamos de ração.. No dia seguinte apertamos o passo e sem encontrar nada para comer dormimos a uma distância razoavelmente próxima do outro grupo. Acordei antes do amanhecer, puto de fome, pronto pra matar ou morrer! Acordei o restante do grupo e fomos fazer um ataque surpresa. Encontramos o grupo levantando acampamento ainda e iniciamos o ataque, nada furtivos rsrs..

A principal batalha!

Logo matamos 2 orcs que de cara já me feriram. Apareceram outros 2, que também conseguimos matar rapidamente. Mas, logo escutamos vários gritos e vimos que muitos orcs estariam em batalha conosco em breve... Se aproximaram outros 5 orcs, eu avancei em batalha com Bront e os demais chegaram um pouco depois. Começamos a golpear os próximos orcs e chegaram Mandrake, Thoren e Bellaras para ajudar. Mandraque me dá um apoio para batalhar com 3 orcs e Bellaras apoia Bront com outros 2. Thoren que foi golpeado caiu, mas foi curado por Bellaras.. Logo, derrubamos outros 2 orcs e Bront e Bellaras outros 2. Thoren nos ajuda com sua cura. Eu nessas alturas já estava mal e se aproximavam outro grupo de orcs. Começamos outra batalha, 2 atacaram a mim e a Mandrake, os outros 2 atacaram Bront e Bellaras. De longe vinham algumas flechas, mas com sorte nada que nos atrapalhou. Sinceramente, me surpreendi com a habilidade de combate do monge, acho que ele estava escondendo o ouro até aqui. Sem dúvidas, foi sua melhor batalha. Eu me vi gigante novamente e parti ao meio 2 orcs, e ajudei Bront a finalizar o último. Thoren nos curou e conseguimos nos manter em pé. Desse momento em diante, nem sei mais quantos matamos e como foi, só sei que matamos. Ao final da batalha, estava exausto e com 15 orcs mortos, e 2 fugiram.


O acampamento era nosso!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

E segue a história!

Senhores, aqui quem fala é o bárbaro Krolm! Tive a honra de poder compartilhar de uma mesa nesta taverna e poder contar um pouco do que aconteceu para os jovens bardos propagarem pelas terras médias. Poderei esquecer algo, portanto se lembrarem de algo que me esqueci, me lembrem depois que eu complemento. E me vejam mais um porco!

Tentarei continuar de onde Bront parou, mas neste momento eu estava surdo, e muitas coisas que direi aqui, são coisas que me contaram depois, ou que eu pude perceber no momento.

Após encontrarmos a mulher prisioneira, resolvi me aproximar e tentar desamarra-la, mas isto não foi bem recebido pela mulher que depois nos explicaria que aquilo tudo era uma armadilha mágica. Depois de algumas conversas entre Bellaras e Mandrake com a jovem moça, Bront reparou que a mulher o olhava, e especificamente na região de sua cintura... Eu realmente me empolguei com isso, mas logo Bront percebeu que o que a jovem olhava era seu Sai. Ele me entregou o Sai e eu apontei em direção a moça, para que ela guiasse meu punho e então descobri que ela queria rasgar o pano que a amordaçava, porém, liberando apenas a abertura da boca. Em seguida, tiramos alguns panos que estavam dentro da boca dela e ela pode nos contar o que estaria acontecendo..

Depois de algumas conversas, a moça que estaria a alguns meses ali pediu para que o Mandrake retirasse um pano de sua coxa, que aparentemente estaria impedindo que ela realizasse qualquer feito mágico. Ela disse que sairia dali depois que conseguisse se recuperar e pediu que nós a deixássemos ali. Nós saímos e deixamos a bruxinha boazuda lá.

Voltamos para a escada anterior, subimos e encontramos um kobold! Eu tentei imobilizá-lo, mas essas criaturas são muito frágeis.. Quando vi já tinha desacordado o pequenino. Carreguei-o e avançamos para a próxima sala.. Mandrake e Bellaras pararam mais uma vez para procurar coisas... Não tem lógica! Tem que ter muita paciência.. Resolvi fazer uma sacanagem com Mandrake: esperei que ele se agachasse e joguei o kobold próximo dele! HAHAHAHAH, foi um susto do caralho!

Continuamos a caminhada, encontramos um corredor formado por uma única rocha e encontramos uma sala com uma larga escada. Enquanto o pessoal procurava algo nesta sala, tínhamos que seguir e resolvi subir as escadas para dar a frente ao grupo.

A terrível batalha!

Coloquei o Kobold em meu braço como fazemos com pequenos escudos de madeira e segui em frente. Ao subir as escadas me deparo com uma sala com vários orcs e kobolds! A luta será intensa! Nestas horas, a estratégia conta muito, e resolvemos recuar escada abaixo, forçando os inimigos a descerem até nós! Kobolds e Orcs, um mais tapado que o outro rsrs!

Descemos a escada um tanto quanto atrapalhados, acabei pisando em anão, nem vi o que aconteceu pra falar a verdade, só vi que junto comigo desceram dois kobolds ( e algumas flechas rsrs ), o primeiro kobold consegui no primeiro golpe partir ao meio, nisso o segundo kobold travou na escada com medo hahahha, enquanto ele ficava ali travado, Mandrake fez um feitiço e deixou a escada cheia de bosta... Akilo escorrega muito! Enquanto o feitiço era conjurado, desceu um orc empurrando o segundo kobold e fazendo feitiçaria contra mim na escada, a espada esquentou e começou a queimar minha mão, mas a batalha era iminente e eu não soltei minha espada! Em resposta ri para o orc ,que se sentiu mais enfezado rsrsrs.. Terminamos de descer a escada, nem sei onde foi parar o anão, ficou em baixo de alguém eu acho, mas ao meu lado tinha o Bront e prontos para atacar estavam Mandrake e Bellaras.

Desceu outro orc junto com este orc feiticeiro e Bront disparou uma rajada de golpes nele. O orc sangrava feito um porco! Mandrake disparava suas flechas, Bellaras arremessou com um magia sua espada em um dos orcs e o feriu também. Eu meio confuso com tantos movimentos errei dois golpes preciosos.. Eu não entendi muito bem o que ocorreu, mas eu comecei a crescer e me tornei gigante.. Em meio a esta confusão, surgiam algumas flechas e junto a estas flechas, saltou da escada (que era rente a parede, e aberta) para o centro da sala um orc bárbaro, com uma grande clava de pedra, que golpeou fortemente Mandrake, que caiu desacordado ao chão. Nisso, consegui acertar finalmente o segundo orc, e em seguida Bront o acertou novamente e conseguiu mata-lo, restando em minha frente o orc feiticeiro e um kobold, mas do alto vinham outras flechas..

Não me lembro bem o que aconteceu, mas neste momento lembro de ver o orc feiticeiro falando algumas asneiras e eu fiquei meio tonto, bobo.. Achei que eu ia dormir, ou desmaiar, nessa hora.. Mas, consegui me manter ligado e pude ver Thoren sendo amassado ao chão pelo orc bárbaro.. Thoren e Mandrake ficaram seriamente feridos.. Nesse momento meu  pensamento é de que não iriam resistir.. Bront se vira para ajudar Bellaras a lutar contra este Orc. Bront lhe acerta um golpe certeiro, e neste momento eu atravesso minha espada no pequeno kobold que me atormentava. Enquanto eu ria com o sangue nos olhos vi Bront ser arremessado para um lado da sala..

Algumas flechas ainda surgiam do alto da escada e eu já estava um tanto quanto ferido.. A fúria me tomou conta e atravessei a espada no feiticeiro orc, mas o desgraçado ficou vivo! Eu fiquei mais puto ainda! Atrás de mim, Bellaras voa para o outro lado da sala.. Cheguei a pensar que era o fim.. Quando viro para golpear o orc bárbaro, vi o que parecia ser a espada de Bellaras atravessa-lo e rasgar suas entranhas. Há! Boa elfo fresco! Na primeira ele salva bront e thoren e mata vários mortos vivos, agora mata um orc bárbaro! Há! Quem diria.. Mas ele matou a criatura e apagou.. Me virei feliz e puto para o feiticeiro e levei mais um golpe, mas pude retribuí-lo arrancando-lhe a mandíbula com a espada! Os dois orcs que estavam atirando flechas ainda estão no alto da escada..

Eu ainda me sinto bem e estou puto para mata-los! A raiva ainda toma conta de mim, então eu subo a escada pela ponta, pulando o local onde estava a bosta mágica de Mandrake, e me deparo com um kobold fazendo uma macumba na minha frente.. Neste momento me bate um estalo, e eu prefiro parar e voltar para ver se consigo salvar meus amigos. Quando volto, consigo estancar o sangramento de Thoren e amenizar os ferimentos de cada um deles, felizmente nenhum morto entre nós. Chego até Thoren, ainda desacordado e tento acordá-lo com água, o que acabou dando certo. Depois de acordado Thoren curou a todos que voltamos a subir as escadas, mas já não tinha ninguém..

Seguimos viagem, ainda com o kobold amarrado (é um bom escudo rsrs), mas desacordado. Após alguns caminhos malucos e uma armadilha, conseguimos sair daquela mina infernal. Lá fora vimos os restos mortais dos kobolds que nos atormentaram no começo da viagem, e que eu joguei de cima da caixa d’água. Tudo em ordem por ali rsrs..

Seguimos viagem e encontramos a vila toda queimada e em ruínas.. Pelas pegadas e pistas, foi um grupo humanoide que passou por ali.. Thoren estava ali puto, Bront dando sermão em todos e depois de alguns minutos discutindo, chegamos à conclusão de sair dali, em direção ao sul..

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Diario de Bront - Entrada da mina...

Aoaaaa depois de um hiato em nossas sessões, voltamos ontem (06/01) ao RPG. Antes da pausa tivemos uma sessão que eu, por estar muito atarefado em meu trabalho acabei por não escrever.  Então o post de hoje vai ser sobre as duas ultimas sessões de jogo.

Diário de Bront, devaneios...

A batalha foi intensa, depois de levantarmos e curar nossas feridas decidimos seguir em frente. Krolm até tenta encontrar alguma caça, mas o terreno que estamos é muito inóspito. Esse bárbaro é muito bruto, por vezes eu o escuto praguejando e cuspindo no chão, em contra partida temos o Bellaras, um elfo que tenta manter os trejeitos finos mesmo em uma situação peculiar com a qual nos encontramos...
Mandrake tem comentários afiados, sua língua não perde a chance de criticar. Já Thorim é bem sábio, mas muito invocado com os anões. A noite eu escuto ele orando, pedindo pra encontrar seus amigos em segurança.
Em minhas andanças com o grupo de Anões aprendi que eles gostam de manter o bom  humor durante as viagens. Por vezes escutei um desafiando ao outro para fazer alguma coisa ridícula, tipo o dia em que Blogam desafiou Mortar a colocar a cabeça em um formigueiro por uma peça de ouro... eu ri muito ao ver o anão correndo com a cabeça cheia de formiga.
Enfim Krolm consegue achar uma fenda a qual entramos, o lugar parece ser seguro. Enquanto olhamos dentro da caverna Bellaras, que havia ficado de guarda, volta correndo gritando que um bicho enorme estava pairando sobre o local. Eu tento olhar pela fresta, mas não vejo nada.
É então que temos uma surpresa... Desagradável. O local tem uma sala grande, esculpida na pedra. Adentramos o local e vemos ao chão um símbolo. Bellaras parece muito interessado nesse símbolo, vejo ele analisando de uma distância segura até que ele diz que é uma runa magica. Contornamos a mesma e encontramos duas portas. A esquerda, tem um caixão muito velho. Khrolm abre o caixão e vomita, muito. Não tenho coragem de olhar de perto o caixão, mas imagino que algo muito velho e podre esteja lá.  Saimos da sala e vamos a outra caixa. Lá tem um caixão também, está eu e o Bellaras. Depois de muita insistência do elfo eu ajudo ele a abrir o caixao.  Tem algo podre la, com uma tiara sobre a cabeça e uma espada. Eu pego a tiara e sinto uma dormência no braço, seja o que for aquilo ali não é coisa boa.
                Escutamos gritos vindos da sala, corremos e encontramos um ser feito de pedra, enorme com um machado não mão. Eu grito para sairmos dali, afinal, eu não conseguiria lutar com aquela coisa, mas meus amigos tem sangue nos olhos. Vejo Khrolm pulando e gritando sobre o bicho, batendo com todas as suas forças a sua espada, ela da uma trincada. Vendo que não efetivo a espada, Thorim joga o seu martelo anão, o qual Khrolm manda com toda a força sobre a criatura. Vejo Mandrake correndo para ajudar Khrolm, os dois ficam lutando com a criatura até que ela cai.
                Eu sou um salto e cravo uma pisada sobre a criatura, Khrolm a finaliza com uma martelada.
Há muita discussão, Bellaras coloca a tiara e cai no chão...
Depois de algum tempo tentando reanima-lo ele diz que viu um orc, com um olho só gritando para ele com sua linguagem. Ele entrega a tiara a Thorim que cai e desmaia por um bom tempo.  Passamos a noite ali.
No dia seguinte, continuamos a nossa viagem. Andamos até achar a entrada da mina. Vejo o que parece ser uma torre de vigília, acima de uma casa velho, já parto em ritmo acelerado. Krolm me acompanha mais atrás, rapidamente vejo que não há como subir a torre, não há pontos de apoio suficiente então eu aperto o passo e me posiciono para ajudar Khrolm a pular. O bárbaro vem correndo rindo, passos pesados, equipamento batendo e uma cara de querer ver sangue. Sinalizo para ele, ele entende e pisa sobre minhas mãos.  Eu o jogo para cima com tudo, e escuto ele brigando com os inimigos, dois kobolds. Depois de um tempo, ele joga o corpo dos bichos la de cima. Não sei porque, mas ele corta a escada e desce pulando da torre, acho que é algum costume bárbaro...
Adentramos em uma casa, e no andar de cima vemos a entrada da mina. Nos preparamos e entramos naquele lugar escuro...
Caminhamos por entre as trilhas, eu cubro a retaguarda. Posso escutar os malditos tentando nos cercar, mas sem sucesso. Chegamos a um lugar onde tem um fosso, muito grande. Depois de muito discutir, eu sou o primeiro a saltar, levo a corda amarrada a cintura para ajudar os demais a pular. O segundo que vem é Khrolm.
Thorim se prepara para pular e salta de forma muito desajeitada, eu tento segura-lo mas a corda escapa das minhas mãos... Thorim cai no buraco escuro...

Segunda parte, lugares apertados, cuspidas e mortos vivos...

Começo a me questionar se foi uma boa ideia mesmo entrar nessa velha mina. Tudo aqui cheira a mofo, coisas velhas e morte. Grito por Thorim mas sem reposta. Mandrake quer continuar, mas eu sou contra deixar o anão para tras. Primeiro porque ele foi muito importante para nosso grupo, ajudou e continua ajudando a gente em momentos difíceis. Segundo, porque não é justo deixar um companheiro, possivelmente machucado, para tras.
Resolvo descer, o lugar é muito escorregadio. A corda escapa pelas minhas mãos e eu caio... a ultima coisa que me lembro é de ouvir a voz de Bellaras. Eu não vi, mas me contaram que o elfo desceu pelo buraco. Ele usou uma magia para curar Thorim, mas apareceram 4 mortos vivos. Khrolm e Mandrake ficaram acima, esperando e ele teve que lutar sozinho. Foi uma grande luta, usando todos os seus recursos mágicos ele consegue dar cabo de 2 mortos vivos, Thorim usa sua magia para acabar com o restante. Eles me acordam e vemos que há uma entrada ao final da sala. Eu subo Thorim, depois sigo para me juntar aos outros. Thorim nos cura, e quando o elfo Bellaras sobe, ele nos conta que achou a entrada do que possivelmente era o castelo. Decidimos seguir em frente, andamos mais um pouco e encontramos uma gaiola com um pássaro morto na parede. Há muita discussão, e por fim decidem tirar o prego que está prendendo a gaiola. É em vao. Tudo que tentamos para tirar o prego só fica pior, a ponto de ser impossível tira-lo da parede.  
Voltamos e do alto de onde viemos tem 3 kobolds, que nos atacam com bestas. Criaturas irritantes, não conseguem me atacar. Eu consigo atirar um shuriken em um deles, que os demais matam com flechas, os outros dois fogem. Ai as coisas complicam um pouco, Khrolm joga Bellaras para cima, no platô de onde viemos. Discutimos mais um pouco e decidimos então descer. Bellaras volta, é o primeiro a descer. Algo acontece, só sei que vejo Bellaras com as pernas para cima e descendo o buraco com tudo de costas. Ouço seus objetos caindo ao chão e no final um impacto seco. Descemos depois e achamos Bellaras caído ao chão. Parece que ele quebrou algum osso, ele anda com dificuldades.
Khrolm desce, totalmente desajeitado, muitos ralados mas bem. Depois de um tempo, feridas curadas, decidimos entrar pela passagem. Passamos algum tempo ajeitando as rochas, e entramos no lugar. Andamos por entre as ruinas e encontramos o cadáver de uma pessoa, sem as duas mãos, e com uma bolsinha generosa. Andando mais um pouco, achamos uma sala com uma porta de frente para outra. Khrolm se aproxima da porta, e eu vou para te dar uma cobertura quando somos surpreendidos por uma lufada de fogo vindo da porta. Olhamos ao redor, há cadáveres de pessoas ali. Mexemos nos restos mortais e encontramos parte do que viemos buscar ali, os corpos dos anões de Moradim.
Eu faço um teste e jogo um shuriken na porta, ela solta o mesmo fogo. Os outros me observam então eu tento entender como funciona essa porta. Pego pedaços de ossos e jogo o mais rápido possível na porta, e vejo que ela se acende sempre que algo se encosta nela. Continuo jogando objetos até que percebemos que uma portinhola na porta, de metal, começa a ficar vermelha e a se aquecer. Continuo jogando até a porta parar de soltar fogo. Bellaras usa magia e consegue ver uma parte da parede falsa. Ele enfia a mão e acha uma chave. Khrolm se posiciona e abre a porta, que explode em um barulho ensurdecedor. Depois de recuperados entramos na sala, e vemos o que parece ser uma mulher, boca amarrada, pernas e braços presos e acorrentados...
Vai ser uma loooonga tarde...


Fim das duas ultimas sessões pessoal. Vejamos o que nosso querido mestre psico... gente boa tem pela frente para nós. See ya!