terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Diario de Bront - Entrada da mina...

Aoaaaa depois de um hiato em nossas sessões, voltamos ontem (06/01) ao RPG. Antes da pausa tivemos uma sessão que eu, por estar muito atarefado em meu trabalho acabei por não escrever.  Então o post de hoje vai ser sobre as duas ultimas sessões de jogo.

Diário de Bront, devaneios...

A batalha foi intensa, depois de levantarmos e curar nossas feridas decidimos seguir em frente. Krolm até tenta encontrar alguma caça, mas o terreno que estamos é muito inóspito. Esse bárbaro é muito bruto, por vezes eu o escuto praguejando e cuspindo no chão, em contra partida temos o Bellaras, um elfo que tenta manter os trejeitos finos mesmo em uma situação peculiar com a qual nos encontramos...
Mandrake tem comentários afiados, sua língua não perde a chance de criticar. Já Thorim é bem sábio, mas muito invocado com os anões. A noite eu escuto ele orando, pedindo pra encontrar seus amigos em segurança.
Em minhas andanças com o grupo de Anões aprendi que eles gostam de manter o bom  humor durante as viagens. Por vezes escutei um desafiando ao outro para fazer alguma coisa ridícula, tipo o dia em que Blogam desafiou Mortar a colocar a cabeça em um formigueiro por uma peça de ouro... eu ri muito ao ver o anão correndo com a cabeça cheia de formiga.
Enfim Krolm consegue achar uma fenda a qual entramos, o lugar parece ser seguro. Enquanto olhamos dentro da caverna Bellaras, que havia ficado de guarda, volta correndo gritando que um bicho enorme estava pairando sobre o local. Eu tento olhar pela fresta, mas não vejo nada.
É então que temos uma surpresa... Desagradável. O local tem uma sala grande, esculpida na pedra. Adentramos o local e vemos ao chão um símbolo. Bellaras parece muito interessado nesse símbolo, vejo ele analisando de uma distância segura até que ele diz que é uma runa magica. Contornamos a mesma e encontramos duas portas. A esquerda, tem um caixão muito velho. Khrolm abre o caixão e vomita, muito. Não tenho coragem de olhar de perto o caixão, mas imagino que algo muito velho e podre esteja lá.  Saimos da sala e vamos a outra caixa. Lá tem um caixão também, está eu e o Bellaras. Depois de muita insistência do elfo eu ajudo ele a abrir o caixao.  Tem algo podre la, com uma tiara sobre a cabeça e uma espada. Eu pego a tiara e sinto uma dormência no braço, seja o que for aquilo ali não é coisa boa.
                Escutamos gritos vindos da sala, corremos e encontramos um ser feito de pedra, enorme com um machado não mão. Eu grito para sairmos dali, afinal, eu não conseguiria lutar com aquela coisa, mas meus amigos tem sangue nos olhos. Vejo Khrolm pulando e gritando sobre o bicho, batendo com todas as suas forças a sua espada, ela da uma trincada. Vendo que não efetivo a espada, Thorim joga o seu martelo anão, o qual Khrolm manda com toda a força sobre a criatura. Vejo Mandrake correndo para ajudar Khrolm, os dois ficam lutando com a criatura até que ela cai.
                Eu sou um salto e cravo uma pisada sobre a criatura, Khrolm a finaliza com uma martelada.
Há muita discussão, Bellaras coloca a tiara e cai no chão...
Depois de algum tempo tentando reanima-lo ele diz que viu um orc, com um olho só gritando para ele com sua linguagem. Ele entrega a tiara a Thorim que cai e desmaia por um bom tempo.  Passamos a noite ali.
No dia seguinte, continuamos a nossa viagem. Andamos até achar a entrada da mina. Vejo o que parece ser uma torre de vigília, acima de uma casa velho, já parto em ritmo acelerado. Krolm me acompanha mais atrás, rapidamente vejo que não há como subir a torre, não há pontos de apoio suficiente então eu aperto o passo e me posiciono para ajudar Khrolm a pular. O bárbaro vem correndo rindo, passos pesados, equipamento batendo e uma cara de querer ver sangue. Sinalizo para ele, ele entende e pisa sobre minhas mãos.  Eu o jogo para cima com tudo, e escuto ele brigando com os inimigos, dois kobolds. Depois de um tempo, ele joga o corpo dos bichos la de cima. Não sei porque, mas ele corta a escada e desce pulando da torre, acho que é algum costume bárbaro...
Adentramos em uma casa, e no andar de cima vemos a entrada da mina. Nos preparamos e entramos naquele lugar escuro...
Caminhamos por entre as trilhas, eu cubro a retaguarda. Posso escutar os malditos tentando nos cercar, mas sem sucesso. Chegamos a um lugar onde tem um fosso, muito grande. Depois de muito discutir, eu sou o primeiro a saltar, levo a corda amarrada a cintura para ajudar os demais a pular. O segundo que vem é Khrolm.
Thorim se prepara para pular e salta de forma muito desajeitada, eu tento segura-lo mas a corda escapa das minhas mãos... Thorim cai no buraco escuro...

Segunda parte, lugares apertados, cuspidas e mortos vivos...

Começo a me questionar se foi uma boa ideia mesmo entrar nessa velha mina. Tudo aqui cheira a mofo, coisas velhas e morte. Grito por Thorim mas sem reposta. Mandrake quer continuar, mas eu sou contra deixar o anão para tras. Primeiro porque ele foi muito importante para nosso grupo, ajudou e continua ajudando a gente em momentos difíceis. Segundo, porque não é justo deixar um companheiro, possivelmente machucado, para tras.
Resolvo descer, o lugar é muito escorregadio. A corda escapa pelas minhas mãos e eu caio... a ultima coisa que me lembro é de ouvir a voz de Bellaras. Eu não vi, mas me contaram que o elfo desceu pelo buraco. Ele usou uma magia para curar Thorim, mas apareceram 4 mortos vivos. Khrolm e Mandrake ficaram acima, esperando e ele teve que lutar sozinho. Foi uma grande luta, usando todos os seus recursos mágicos ele consegue dar cabo de 2 mortos vivos, Thorim usa sua magia para acabar com o restante. Eles me acordam e vemos que há uma entrada ao final da sala. Eu subo Thorim, depois sigo para me juntar aos outros. Thorim nos cura, e quando o elfo Bellaras sobe, ele nos conta que achou a entrada do que possivelmente era o castelo. Decidimos seguir em frente, andamos mais um pouco e encontramos uma gaiola com um pássaro morto na parede. Há muita discussão, e por fim decidem tirar o prego que está prendendo a gaiola. É em vao. Tudo que tentamos para tirar o prego só fica pior, a ponto de ser impossível tira-lo da parede.  
Voltamos e do alto de onde viemos tem 3 kobolds, que nos atacam com bestas. Criaturas irritantes, não conseguem me atacar. Eu consigo atirar um shuriken em um deles, que os demais matam com flechas, os outros dois fogem. Ai as coisas complicam um pouco, Khrolm joga Bellaras para cima, no platô de onde viemos. Discutimos mais um pouco e decidimos então descer. Bellaras volta, é o primeiro a descer. Algo acontece, só sei que vejo Bellaras com as pernas para cima e descendo o buraco com tudo de costas. Ouço seus objetos caindo ao chão e no final um impacto seco. Descemos depois e achamos Bellaras caído ao chão. Parece que ele quebrou algum osso, ele anda com dificuldades.
Khrolm desce, totalmente desajeitado, muitos ralados mas bem. Depois de um tempo, feridas curadas, decidimos entrar pela passagem. Passamos algum tempo ajeitando as rochas, e entramos no lugar. Andamos por entre as ruinas e encontramos o cadáver de uma pessoa, sem as duas mãos, e com uma bolsinha generosa. Andando mais um pouco, achamos uma sala com uma porta de frente para outra. Khrolm se aproxima da porta, e eu vou para te dar uma cobertura quando somos surpreendidos por uma lufada de fogo vindo da porta. Olhamos ao redor, há cadáveres de pessoas ali. Mexemos nos restos mortais e encontramos parte do que viemos buscar ali, os corpos dos anões de Moradim.
Eu faço um teste e jogo um shuriken na porta, ela solta o mesmo fogo. Os outros me observam então eu tento entender como funciona essa porta. Pego pedaços de ossos e jogo o mais rápido possível na porta, e vejo que ela se acende sempre que algo se encosta nela. Continuo jogando objetos até que percebemos que uma portinhola na porta, de metal, começa a ficar vermelha e a se aquecer. Continuo jogando até a porta parar de soltar fogo. Bellaras usa magia e consegue ver uma parte da parede falsa. Ele enfia a mão e acha uma chave. Khrolm se posiciona e abre a porta, que explode em um barulho ensurdecedor. Depois de recuperados entramos na sala, e vemos o que parece ser uma mulher, boca amarrada, pernas e braços presos e acorrentados...
Vai ser uma loooonga tarde...


Fim das duas ultimas sessões pessoal. Vejamos o que nosso querido mestre psico... gente boa tem pela frente para nós. See ya!

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