Após ser ferido, caio novamente em
batalha. Havia feito o meu melhor enfrentando a criatura, lutando (ou tentando)
como um verdadeiro guerreiro apesar de não ter aptidão nenhuma para com essa
carreira. Enfim, havia caído tentando proteger os meus amigos e claro, não posso esquecer a razão disso tudo, cai tentando ajudar os meus irmãos de sangue Elfos (apesar de nenhum ter sobrevivido). Até aqui me senti
frustrado. Havíamos lutado bravamente para que? para cairmos diante dessas
criaturas? Sim, elas afetam de alguma forma o equilíbrio entre bem e mal desse
mundo (essa conversa pode ir longe...) e quanto menos delas existirem melhor,
mas, até então tudo que passamos foi em vão. Frustração, foi o que senti nos
segundos finais que tive de consciência.
Mas este será mesmo o fim? Certamente as
chances de uma nova intervenção divina são remotas, restando então apenas
uma oportunidade, Mandrake. Ele poderia (embora exausto) finalizar a criatura,
pois ela já estava ferida. Consegui feri-la em combate e ele teria sim
condições de terminar o trabalho. E foi assim que aconteceu, ele conseguiu com
um virote de besta ferir o Bugbear e o matou. Ótimo trabalho feiticeiro, sua
fama de fujão certamente será minimizada depois deste feito. Eu obviamente não
vi nada pois estava inconsciente, mas pelo que me foi contado depois por ele, o
restante da luta foi feroz. Enfim, estávamos feridos, porem iriamos (de certa
forma) viver.
Após a queda do monstro, todos estávamos inconscientes
e Mandrake muito debilitado. Foi então que apareceu uma nova figura no jogo, um
novo companheiro, Vargas o ranger. Ele apareceu em um momento em que estávamos
perto do fim, ou seja, ele chegou em uma ótima hora. Fomos carregados morro a
cima (certamente Krolm pelo seu tamanho deve ter dado trabalho) e colocados em
volta de uma fogueira em segurança. Ali iríamos passar a noite. Acredite, ter uma companheiro que entende
bem de sobrevivência, maximiza muito as chances de sucesso em um lugar desses,
ainda mais no inverno e também após um combate terrível como o que enfrentamos.
Acordei somente na manhã seguinte. Até
então eu não conhecia Vargas mas estava ferido e cansado demais para questionar
a sua presença. Se ele quisesse fazer algum mal contra a gente ele já teria
feito. E foi nessa linha de pensamento que resolvi entender melhor a situação.
Vargas havia nos ajudado e também limpado o campo de batalha que agora
contemplava os corpos dos Elfos e também das criaturas que caíram em batalha.
Recolhemos os espólios que teoricamente teriam algum valor (principalmente os
mágicos). Infelizmente os Elfos caídos no combate não iriam mais precisar de
seus pertences e estes seriam mais úteis conosco.
Vargas nos guiou depois até um forte
protegido por Elfos. Certamente o grupo que enfrentava as criaturas deve ter
vindo deste local. Diante de todo o cenário que havíamos passado, comecei a
entender que algo maior estava acontecendo. A continuação dessa
história eu conto depois...
Hantale (Obrigado).
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