quinta-feira, 22 de maio de 2014

Religião e facções de Edora - Parte 1

Saudações meu povo. Conforme prometido, segue um dos novos posts de hoje. Abaixo está um apanhado que eu fiz com algumas organizações e facções de Edora. Essa é a primeira parte, a segunda precisa de algumas amarrações:



Religião e facções de Edora

A religião em Edora é muito levada a sério em boa parte dos territórios. Há movimentos de livres pensadores que tentam convencer as pessoas a largarem a religião e abraçar a ciência. Porém, mesmo essas pessoas, em seu intimo, podem (e negam) a presença marcante dos deuses.
                Abaixo segue uma descrição de como funcionam os templos e religiões em Edora.

Culto a Mãe Celestial

A Mãe Celestial ou grande mãe como é chamada em alguns lugares é uma Deusa benevolente. Está associada a clericos que seguem o domínio da cura, e é patrona as pessoas que devotam a sua vida a ajudar ao próximo. Sua representação é de uma grinalda branca, com arcos dourados ao redor.

Draegon:
Em Draegon existe um grande templo da Mãe Celestial que fica na capital de Baskara. Ele é mantido por doações de fieis mas o próprio Triunvirato financia suas atividades. Os sacerdotes da Grande Mãe mantem uma legião de Clérigos e Paladinos prontos para servir e proteger a cidade das legiões do mal.
A grande verdade é que ultimamente Edora como um todo tem vivido uma época de tranquilidade, poucas são as incursões do mal nas grandes cidades. Os paladinos da Mãe Celestial vagam em peregrinação por toda Draenor, aplicando a justiça e a lei.

Asturia:
O Império Astur é muito tolerante com a religião, sendo a o culto a Mãe Celestial a religião oficial do Imperador Frei. Os paladinos da Mãe Celestial compõe boa parte da guarda real, porém o exercito é composto em sua maioria por paladinos, clérigos e guerreiros de Astor.

Cavaleiros do machado dourado

Os cavaleiros do machado dourado são paladinos que seguem o Deus Astor. É composto em sua maioria por paladinos, mas tem em suas fileiras também o apoio orientação de clérigos de Astor e sacerdotes. Os cavaleiros do machado dourado seguem uma disciplina muito rígida, um iniciado tem que se provar digno de entrar para ordem e uma vez que entra, dificilmente abandonam o serviço. Os paladinos de Astor mantem um pequeno destacamento em Draegon, ao sul do continente. Sua presença nas demais regiões de Draegor é muito rara, embora o Triunvirato não mantenha qualquer tipo de restrição a cultos ou organizações religiosas que não sejam do próprio continente.

O chamado do trovão

O chamado do trovão é uma guilda de paladinos de Draen. Eles são os maiores e mais presentes paladinos de Draegon. Possuem um quartel em Baskara mas a sua presença é sentida em todo o continente. Tem uma rixa com os paladinos de Astor, mas em tempos atuais mantem um pacto mutuo de não agressão. Seguem métodos distintos mas entendem que no fim, ambas as organizações tem o mesmo proposito. O chamado do trovão aceita qualquer pessoa que demonstre uma fé absoluta, apesar da sua capacidade física, no deus Draen. Todo iniciado, ao final do seu período de treinamento, parte para uma peregrinação onde tem que atender ao chamado do Deus Draen por toda região.

Irmandade Sombria

A Irmandade Sombria é a mais sigilosa e secreta seita de Edora. Sua própria existência é considerada um mito em varias partes, e os assassinos da Irmandade Sombria, dizem, já foram vistos tanto em Draegor quanto em Asturia. A seita cultua a deusa Mãe Noite. A morte vira para todos, um dia, mais cedo ou mais tarde. A seita é usada como um bastião de justiça para aqueles que sofreram alguma desgraça, ou injustiça. Há um ritual para qualquer pessoa contatar a Mãe Noite. Uma noite após o ritual estar pronto, um irmão sombrio aparecerá e a ele poderá ser encomendado um assassinato. Uma vez contratado não há como desfazer o pedido.
“Muito cuidado ó criança da noite, respire meu ar soturno, reze por mim
Muito cuidado ó criança da noite, olhe para todos os lados, reze por mim
Muito cuidado, pequeno... a Mãe Noite observa você...”
Em algumas regiões ermas, essa inscrição é encontrada entalhada em algumas arvores. Em noites de lua cheia, onde tem essa inscrição ela é vista brilhando ao luar...

Festim de sangue
              
             O festim de sangue é uma quadrilha criminosa que age em todos os territórios. O quartel secreto dessa quadrilha é desconhecido das autoridades mas sabe-se que sua influencia no submundo do crime tem aumentado consideravelmente. Os membros dessa quadrilha carregam consigo uma insígnia, já foi detectado que há magia nessa insígnia mas a sua verdadeira natureza ainda não foi detectada. Acredita-se que essa insígnia sirva para os membros se reconhecerem mutuamente, ou como uma chave para o covil da quadrilha. Em linhas gerais, essa pode ser considerada a mais mortal organização criminosa de toda Edora.

A teia

                A teia é um culto a deusa menor Maracna. A maior parte de seus integrantes são Aracnae, contudo o culto não discrimina qualquer raça que queria se juntar em adoração a sua deusa. A teia tem vários agentes infiltrados nas diversas camadas da sociedade, os quais se denominam agentes adormecidos. Um agente adormecido vive e age normalmente em segredo até que recebe o chamado. Ele pode participar de missões simples, como simplesmente garantir o esconderijo para um aliado, como missões mais arriscadas como se infriltrar em uma corte ou assassinar um conde. Os membros da Teia tem influencia se encontram em todos os territórios, é uma organização muito metódica e as autoridades sabem da sua existência. 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

As raças de Edora

Bom, segue um apanhado sobre algumas raças de Edora. Todas as raças jogaveis de pathfinder estão presentes em Edora, porém algumas tem maior destaque. Abaixo estão as raças jogáveis, as demais se tiver alguma particulariedade eu vou acrescentando aqui.

                                                                               ***

Edora é um planeta muito vasto com uma variedade muito grande de criaturas. As grandes sociedades nos continentes de Edora são governadas por diversas raças.

Raças comuns

Humanos:
Presentes em todos os continentes de Edora, sua presença é maior em Asturia. O grande rei que governa o continente é um humano, mas há cidades governadas por elfos e anões. Ambos os governos se submetem ao Grande Rei. Os humanos de Asturia tem uma aparência diferente dos humanos em Draegon. Em Asturia os homens são de estatura alta, pele clara e na parte norte estão mais acostumados ao frio, enquanto que ao sul a região é mais temperada.
Em Draegon os humanos tem o tom de pele um pouco mais escura, o clima em boa parte do continente é tropical e as pessoas são mais acostumadas ao clima quente.

Elfos:
Os elfos de Edora estão entre as raças mais antigas do planeta. Estão presentes em todos os continentes, entretanto há uma rixa milenar entre os elfos de Draegon e Asturia. Há muitos anos atrás, antes dos Eras Negras, o povo élfico era considerado um só. Alheios as politicas e divisões das demais raças, mantinham seus reinos em Draegon e Asturia como se fossem um só. Houve, em determinada época, uma disputa entre os regentes de Asturia e Draegon. Enquanto os elfos no leste queriam seguir com suas tradições e religiosas, e manter a cultura e os costumes milenares, os elfos dos reinos do Oeste queriam aperfeiçoar e mudar o seu modo de vida. Abraçaram o arcano com mais afinco que a divindade, em consequência disso o que antes era considerado um povo só acabou em uma guerra civil, culminando com a total ruptura dos reinos do Leste e Oeste.
Ao Leste permaneceram os elfos tradicionalistas, liderados por Althor. No oeste, os elfos que abraçaram a modernidade e os estudos arcanos liderados por Aliana.
Fisicamente, os elfos são indistintos exceto pela cor dos olhos, os elfos do Oeste tem olhos em tons esverdeados enquanto que os elfos do leste têm tons azuis na cor dos olhos.

Anões:
Os anões de Edora são um povo prospero e trabalhador. Costuma dizer que a grande Mãe Celestial os moldou das rochas do grande Loghron, um vulcão inativo de Giran. Os anões estão presentes em todos os territórios, mas sua força politica é maior em Asturia. Eles são os lordes regentes das montanhas e tem um reino prospero, onde mineram boa parte das minas produtivas de Asturia. Em Draegon, um grande rei anão faz parte do Triunvirato, seu nome é Marthan. Eles têm boas relações com os humanos, mas mantém certo receio dos elfos tradicionalistas do leste.

Gnomos:
 Os gnomos são em sua maior parte habitantes de Asturia. Trabalham para o grande rei e são os artífices e engenheiros do grande oeste. Durante as Eras Negras muitos povos que estavam vulneráveis quase experimentaram a extinção. Os gnomos tinham cidades prospera em Asturia, uma delas, foi totalmente destruída. Seu povo, sem ter para onde ir, foi acolhido pelos Humanos em Asturia. Hoje, em maior numero, os gnomos fazem parte da Fraternidade Real. Sua presença em Draegon é muito pequena, possuem um pequeno acampamento de estudos e ponto estratégico de movimentação ao sul de Draegon.

Goblins: 
Outrora uma raça primitiva, os goblins cresceram e desenvolveram forçados pela sua capacidade de sobrevivência. Tiveram grandes conflitos com os elfos, e foram durante muito tempo escravizado por Orcs de Draegon. Durante as Eras Negras fugiram de seu cativeiro e se estabeleceram, em sua grande maioria, na ilha da bruma. Lá, em contato com um grupo de humanos, começaram a base da sua tecnologia.
Nos tempos atuais os goblins são as espinha dorsal da tecnologia em Draegon. Há certa disputa entre eles e os gnomos para determinar quem oferece a tecnologia mais segura e eficiente, mas em termos práticos a tecnologia de ambos está em um mesmo nível.

Meio orc:           
As raças mestiças são praticamente uma raridade em Edora. Embora existam poucas tribos de orcs civilizadas, ainda há uma grande turba selvagem que dificilmente se misturaria, de bom grado, com humanos. Alguns meio orcs são frutos de uma violência sexual, e estes são muitas vezes contratados como soldados.  Em Asturia, as maiores partes dos meio orcs estão no exercito. Já em Draegon sua presença é mais bem tolerada, e há muitos que vivem livres a sua própria vontade.

Meio elfo:
 Os meio elfos são mais presentes em Asturia, a sociedade élfica do oeste se sente bem à vontade para cultivar relacionamentos entre humanos. Os meio elfos que nascem em Asturia sentem uma afinidade natural para lidar com o arcano, que é bem difundido em seu povo. Já em Draegon, seus números são bem reduzidos, mas são tolerados tanto entre humanos quanto entre elfos.


Halflings:
Os pequenos estão presentes em todos os territórios, mas é em Giran que eles são mais bem estabelecidos. Há uma grande guilda de mercadores em Giran e um bom numero de aventureiros e mercadores tanto em Asturia quanto em Draegon.



Raças incomuns

Orcs:
Nem todo orc de Edora é um selvagem homicida. Existem, em pequenos números, aldeias e tribos orcs os quais cultivam uma cultura primitiva, mas civilizada. Em Asturia, durante as Eras Negras, surgiu uma grande aldeia orc que combateu e defendeu seu território contra as legiões abissais. Hoje, apenas um pálido reflexo do passado, essa aldeia existe, mas vive em total isolamento do restante da Fraternidade Real. Há poucos grupos de orc mercenários e escravagistas, estes são combatidos com muito ardor pela Fraternidade Real.
Em Draegon, existem grupos de orcs que se dedicam ao xamanismo, mas há um grande numero de orcs que vivem de saques e conquistas. Os elfos ao sul vivem em total defesa de seu território, constantemente caçando esses grupos errantes de orcs.

Aracnae:
Raça antiga e primitiva, dizem que criadas pelo próprio deus das sombras O Nada, quando este copulou com sua consorte Maracna. Essa raça é uma mistura incomum de características humanoides com aracnídeos. Seu torso é semelhante a um torso humano, porém abaixo do abdome e as pernas é como se fosse uma aranha. Não tem braços no torso “humano”, mas as patas de aranha são todas bem articuladas e tem mãos. O rosto é, em sua grande maioria, muito belo, tanto os aracnae masculinos quanto os femininos.  Essa raça está dispersa por toda Edora, mas seus números são incertos. Há quem diga que eles habitam as grandes cavernas de Asturia. E há quem acredite que existam cidades escondidas em meio às florestas densas de Draegon.
De fato, sua presença é sentida e já foram avistados, mais de uma vez, por ambos os povos dos continentes.

Kitlins:
Os Kitlins são uma raça de pequeninos que vivem nas planícies de Asturia. Defensores ferrenhos de seu território demoraram a perceber que a cooperação mutua era a chave para sobrevivência. Hoje fazem parte da Fraternidade Real, e desenvolvem sua tecnologia com a ajuda de gnomos.  Não se dão muito bem com halflings, há certa rixa entre os dois povos. Ninguém sabe como começou, mas nenhum dos dois povos quer terminar a disputa.

                                                                                       ***

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Nasce um novo mundo: EDORA

Bom dia.
Estou na fila para ser o proximo mestre de campanha do meu grupo de RPG. Tive a oportunidade de mestrar, durante um pouco tempo, em D&D 3.5. Confesso que boiei e muito nas regras, eu era muito novato ainda no sistema para mestrar.
Porém... a cada dia aprendo coisas novas no sistema e me sinto mais apto a mestrar uma campanha. Quero muito colocar em prática um cenário próprio e comecei a rabiscar algumas linhas. Segue um resumo, um apanhado geral no qual descrevo vagamente o que pretendo que seja o mundo que eu criei, chamado de Edora.
Fiz uma descrição bem superficial dos deuses, tecnologia e territorios. Eu quis criar um mundo com um formato totalmente diferente do que estamos acostumados, dois grandes continentes e um menor, medio ao meio. Veremos no que vai dar....

*Estou fazendo alguns ajustes ainda no cenário, como isso é uma prévia pode ser que hajam diferenças no texto, esta é a segunda revisão do texto, mudei o nome do continente de Draegor para Draegon. Mudança pequena mas para evitar comparações com a Draenor de world of warcraft...
** Alterado, ao inves de "Fraternidade Real" a facção que controla Asturia é o Imperio Astur.


Segue:


O começo era trevas, e nas trevas surgiram três luzes. E assim que que todos os clérigos de Edora se referem a criação de seu mundo.
                Edora é um grande planeta, dividido entre 3 grandes massas de terras. O continente do leste é chamado de Draegon. O menor continente, considerado o centro do mundo é chamado de Giran e o continente do oeste chamado de Asturia. Alguns povos acreditam que cada continente representa uma divindade maior, de mesmo nome. Irmãos que nos primórdios dos tempos se separaram.

Draegon:
Também chamado em Asturia de o continente primitivo. Draegon é composto em sua maioria por reinos, cada qual com suas divisões e territórios. A maior cidade, considerada a capital continental de Draegon é Baskara. O continente vive sobre um triunvirato, reinado por três reis de antigos reinados (um rei humano, um elfo e uma rainha anã) que antes estavam em guerra e se uniram sobre uma grande bandeira. Eles formaram a Grande Irmandade, uma aliança entre todos os reinos que comandam e defendem todo o continente. A influência da Grande Irmandade é total, todas as cidades civilizadas respondem a Irmandade.
                Draegon é conhecida como o reino primitivo, pois é  lar de criaturas selvagens, velhas tribos que resistem a civilização que a Grande Irmandade tenta impor em todo o continente. Há um reino que faz parte do triunvirato que defende a liberdade dos chamados povos primitivos, respeitando a sua escolha a liberdade. Isso é tema de diversos debates, mas o acordo mutuo até o momento é de respeito e isolamento das tribos primitivas.  Há vastas regiões selvagens que fogem do controle e da vigia da Irmandade, mas tais regiões são de conhecimento das cidades civilizadas. Nessas regiões, cultos de deuses profanos, conjuradores insanos e seres abissais ficam a espreita a procura de incautos. Andar por regiões selvagens é andar ao lado do perigo.

            Asturia:
                Asturia é um continente que se gaba de ser uma região civilizada. Entretanto, Asturia está imersa em uma grande teia de intrigas e assassinatos reais. Ela é dividida em três grandes blocos, todos comandados por uma única facção que se intitula a Império Astur . Foi o lar de grandes e nobres reis no passado, mas atualmente carece de uma liderança concisa. As regiões selvagens de Asturia são lares de criaturas antigas e poderosas, cujas quais já desafiaram no passado os chamados povos modernos. Atualmente, a Império Astur está sobre a liderança do Imperador Frei, abaixo dele há outros regentes de cidades e territórios, mas todos obedecem apenas o comando do grande Imperador.
Em Asturia, as regiões selvagens são ainda mais perigosas do que em Draegon, há a presença de tribos primitivas, mas as mesmas são cada vez mais raras nos dias modernos.

Giran:

Giran é o menor e mais organizado território de Edora. Giran é considerado um território neutro, e sua maior cidade é chamada de Liefen.
Em Liefen, tantos Draegoanos quanto Asturianos são bem vindos e o território é totalmente neutro, o que significa que nenhum tipo de conflito militar é tolerado.
O conhecimento floresce em Giran, a cultura é rica e a tolerância é absoluta. Entretanto, por ser um território pequeno, a densidade demográfica cada vez frequente fez com que o grande Concilio entidade que rege as leis e comanda Giran, decretasse um rigoroso controle de ida e vinda. Geralmente mercadores tem o acesso liberado ao continente, mas viajantes ficam somente pequenos períodos de tempo no em Giran.
Em Giran, existem grandes escolas mágicas, e grandes templos religiosos...

Tecnologia:

A tecnologia existe em Edora, mas ainda é muito rudimentar. As armas de fogo ainda estão sendo aperfeiçoadas e não são bem vistas entre os cavaleiros nobres. Há dois expoentes de tecnológicos em Edora: tecnologia Goblina e Gnômica.
Tecnologia goblinica: desenvolvida por Goblins engenheiros, presentes em Draegon e um pequeno cartel de engenheiros em Asturia.
Tecnologia Gnômica: presentes em sua maioria em Asturia, os gnomos tem um pequeno acampamento em Draegon. Tem uma guilda de desenvolvimento tecnológico em Giran, mas o seu acesso é extremamente limitado.

Religião:

VELHOS DEUSES

A religião em Edora é politeísta. Em todos os reinos, desde a antiguidade, os povos veneram os velhos deuses: O Tribunal Vivo, A mãe celestial, O Nada, Astor (de Asturia), Deusa Gilren (de Giran) e Draen (de Draegon).  Em uma visão simplista acredita que o Tribunal Vivo seja o pai, e a mãe celestial a progenitora dos filhos Astor, Gilren e Draen. O nada é o vazio, a decadência, o silêncio... Uma antítese a tudo que representa a Mãe Celestial e até mesmo a neutralidade o Tribunal vivo é O Nada.
O Deus maior chamado de Tribunal Vivo é um grande ser, armadurado, com três faces.  Alguns religiosos acreditam que o Tribunal Vivo rege as leis do universo e é ele quem escolheu aqueles que ascenderam como deuses menores. Não se sabe ao certo se isso é verdade, mas as pessoas, de uma forma geral em Edora, acreditam na força do Tribunal Vivo. A mãe celestial representa toda a benevolência. Ela é considerada a criadora de todos os seres viventes de Edora. E vista com grande carinho, até mesmo pelas tribos mais simples e selvagens.
O Nada é o vazio, a escuridão, o silencio eterno. Dizem que antes da luz já havia o Nada, quieto, vazio, tranquilo... Até que surgiu o principio. Com ele, e com A mãe celestial e a neutralidade absoluta do Tribunal Vivo, Nada se despertou. Nada foi contra a vida, a criação de Edora e dos seres vivos. Nada é o ódio perante o progresso, é a estagnação eterna. Os únicos seres que abertamente adoram e veneram O Nada são os aracnaes, raça de seres inteligentes semelhantes a aranhas os quais tem como deuses Maracna e Nada.
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                O sentimento religioso é algo muito forte em Edora, embora existam pessoas e sociedades de uma forma geral que não acreditem ou não sigam nenhum tipo de religião. Mesmo aqueles que escolhem focar em uma vida mais material sentem, em seu intimo, uma presença a qual ignoram com muito ardor.

NOVOS DEUSES
Com o tempo surgiram outras divindades, os chamados novos deuses. Segue suas descrições abaixo:

Alenara: Deusa da magia. Segundo os elfos e os humanos, Alenara foi o primeiro ser vivente de Edora a ter contato com o arcano. Alguns dizem que é filha de Gilren, que criou sua prole para disseminar o conhecimento mágico por toda a criação. Alenara é uma deusa misericordiosa, aldeões, principalmente de Draegon, rezam por ela pedindo proteção. Guildas mágicas religiosas a reverenciam.

Algor: deus associado à guerra. Era um poderoso guerreiro Asturiano que ganhou inúmeras batalhas contra Draegon. Algor foi amaldiçoado por um feiticeiro Draegoano, e ascendeu ao panteão quando se sacrificou para salvar o seu exercito. Apesar da sua natureza violenta, é considerado um Deus justo.

Nesmodan: deus associado à espiritualidade. Nesmodan foi um poderoso feiticeiro que ascendeu ao panteão ao proteger Draegon de uma invasão de extraplanares do reino inferior. Seu irmão, Gorh foi um necromante que teve contato com os planos inferiores e invocou os seres para a idade. Nesmodan derrotou a legião infernal, e ascendeu ao panteão. Porem, seu irmão Gorh também virou uma divindade...  uma divindade maligna.

Gorh: deus ligado a energias negativas, necromancia. Irmão mais novo de Nesmodan, desceu para o submundo e invocou as legiões malignas. Movido pela cobiça, queria dominar as minas de mithrill e prata de Draegon. Foi derrotado por seu irmão, mas ascendeu ao panteão representando a malignidade em Edora. Há cultos secretos para essa divindade.

Nila: deusa da natureza. Nila é a grande deus da natureza, representa as vicissitudes da natureza em Edora, muito cultuada entre os druidas, de todos os continentes. E benevolente para com os amantes e protetores da natureza selvagem. E muito cultuada por tribos primitivas de Draegon e Asturia.

Mãe noite: Deusa ligada a morte, assassinatos. A mãe noite é a silenciosa protetora da noite, das crianças da noite. AS vezes atuando como protetora, as vezes como algoz, de fato ninguém sabe ao certo quais as motivações da Mãe noite. Há cultos a mãe noite, e sociedades de criaturas da noite que a cultuam em segredo.

Nambo: Deus da fortuna. Nambo era um grande mercador, joalheiro e mercador. Em tempos antigos ele vagava pelos continentes vendendo suas mercadorias. Era uma pessoa benevolente e ascendeu ao panteão.

Abizalon: Deus associado a maldade, negatividade. Abizalon é um deus que provem dos mares negros, dizem que é um ser das profundezas que declarou guerra contra os povos da superfície e ascendeu ao panteão ao morrer. Se há cultos a essa divindade, são obscuros demais para conhecimento geral.

Markon: Deus da mentira. Markon era um ladrão muito habilidoso que, segundo as lendas, conseguiu enganar um poderoso dragão de Asturia. Se enrolou tanto em mentiras que acabou pego pelo Dragão. Usando toda sua lábia conseguiu mais uma vez enganar o dragão e em um sacrifício para proteger uma vila acabou ascendendo ao panteão. Markon é um deus caótico, mas frequentemente associado a coisas boas.

Senhor das moscas: Esse deus é conhecido e cultuado por culturas primitivas goblinoides. Pouco sabe-se a origem do senhor das moscas mas sua influência é sentida e notada em altares em regiões ermas. Alguém de uma sociedade civilizada cultuar o senhor das moscas é visto com mau augúrio.

Nepheliss: deus do submundo. Nepheliss foi um grande bruxo que, não contente com os poderes que recebeu de entidades demoníacas decidiu que deveria dominar todos os continentes. Ele fez um pacto com o deus  Gorh, em busca de aumentar a sua própria influencia. Porém, Gorh o traiu e em uma investida de alguns campeões Nepheliss foi subjugado. Por seus crimes, ele foi condenado a morte por decapitação. Seus restos mortais foram queimados e sua cabeça foi petrificada para servir de exemplo. Porém, 10 anos após a sua morte o mausoléu onde estava guardado a sua cabeça foi violado. A mesma sumiu, e começaram a surgir boatos sobre as atividades de um ser sombrio direcionando as forças de grupos selvagens tanto contra Asturia quanto em Draegon. Um grande embate foi feito e a identidade da entidade foi revelada. Era Nepheliss que voltou do além e ascendeu a divindade. Ele agora estava governando o submundo e estava em pé de guerra contra Gorh. Houveram várias manifestações em toda Edora do embate dos dois deuses malignos, no que foi conhecido como as eras negras. Ao fim desse período,  Nepheliss ficou como o Deus do submundo, um eterno rival de Gorh.

Maracna: Rainha da escuridão. Dizem que o único ser que o Deus maior O Nada já nutriu algum sentimento, foi por Maracna. Ela era uma aracnae atroz, filha de uma enorme ninhada. Assim que eclodiu, Maracna sentiu um enorme vazio, uma descrença totalmente contraria do que seus irmãos sentiram ao eclodir dos ovos. Maracna queria paz e vazio, e queria isso com tanto afinco que despertou o interesse de Nada. Nada infundio Maracna com seu poder, deu-lhe consciência e acompanhou enquanto ela crescia. Usou-a e suas crias para seus próprios propósitos e quando ela morreu ascendeu ao patamar de divindade. Há relatos de cultos a grande Deusa Aranha em cidades civilizadas de Draegon, mas nada até o momento confirmado.

Resumo de tendências divinas:

Deuses bons: 

Mãe Celestial: deusa maior (leal/Bom)
Draen: deus maior (leal/bom)
Gilren deusa maior (tendencia leal/boa)
Alenara: Deusa menor (leal/boa)
Nesmodan: deus menor (leal bom)

Deuses neutros:

Tribunal Vivo: deus maior (neutro/neutro)
Astor: deus maior (leal/neutro)
Algor: deus menor (leal/neutro)
Nila: Deusa da natureza (neutro/neutro)
Mãe noite: deusa da morte (neutra/neutra)
Nambo: deus da fortuna (caotico/neutro)
Markon: deus da mentira (caotico/bom)

Deuses malignos:

O Nada: Deus maior (caótico/mal)
Maracna: Deusa menor (caótica/má)
Gorh: deus menor (leal/mal)
Abizalon: deus menor (caótico/mal)
Senhor das moscas: deus menor (neutro/mal)

Nepheliss: deus menor (leal/mal)